Portão para Adaptação de Gatos: como e por que fazer!

Quando pensei em fazer uma divisória para me ajudar na adaptação de Totí a Jaguá e Irá eu nem imaginava o quanto tinha acertado nessa decisão. A princípio até achei exagero, um capricho a mais para curtir aquele momento especial com eles. Engraçado que eu achava que precisaria fazer algo para conter Jaguá, mas, na verdade, o portão foi essencial para o longo e difícil processo de adaptação entre Totí e a sua irmã, Irá.


gpw-o-pulo-do-gato

#1

Quando percebi que a adaptação entre Irá e Totí iria durar muito mais que o normal, resolvi instalar uma barreira para me ajudar na aplicação dos exercícios de convivência. Além de garantir a segurança delas, poderia melhorar a qualidade ambiental da casa e de vida para todos.

#2

Pesquisei modelos e materiais, testei possibilidades e cheguei a um modelo que atendia às necessidades do nosso cotidiano. Neste post divido com vocês o projeto, lista de materiais e como fazer. É fácil e vale muito a pena, para quem vive um longo processo de adaptação entre seus gatinhos.

#3

O portão funciona como uma barreira que permite que os gatos dividam a casa e se acostumem com a presença do outro, entendendo que aquilo não necessariamente os afetam. Incorporei o portão ao cotidiano da casa e dos gatos sempre tendo em mente o objetivo de retirá-lo dali, o que, finalmente, aconteceu!


Inicialmente, pensei que seria necessário criar algum tipo de barreira móvel, pois iria fazer os exercícios de adaptação sozinha e tinha visto em vários vídeos e blogs que o pessoal utilizava esse recurso e parecia facilitar bastante a vida de todos. Imaginava que só precisaria usar a barreira por, no máximo, 15 dias e durante os exercícios de convivência. Porém logo percebi que não só precisaria reforçar a segurança, como também conviver com uma barreira dividindo a minha casa por muito mais tempo do que eu havia previsto.

Acredito que quem está passando por um problema de adaptação difícil e que precisa manter os gatos separados o tempo todo, termina tendo esse problema “logístico” dentro de casa. Num apartamento pequeno, por exemplo, deixar fechada o tempo todo a porta de um cômodo, faz muita diferença na qualidade de vida de todos. Afeta a circulação de ar, a luminosidade, a sensação de amplitude dos ambientes… Pode ser bem inconveniente.

Adaptação Difícil - Portão Antes e Depois

Outro aspecto importante é que a porta fechada o tempo todo, pode terminar por desestimular a percepção deles de que, no final das contas, podem estar sob o mesmo teto que o outro gato e, ainda assim, viver em paz. A utilização de algum tipo de barreira mais “transparente” aos odores, inicialmente e, mais tarde, ao visual e ao senso de presença do outro gato pode ser um enorme diferencial na dinâmica de quem vive um processo de adaptação sem prazo para terminar.

À medida que o tempo passa, eles vão se acostumando cada dia mais com a presença do outro na rotina da casa e entendendo que aquilo não necessariamente o afeta. Chega um momento do processo que ainda não é totalmente seguro deixá-los viver sem uma barreira física entre eles, mas, ao mesmo tempo, já não se incomodam tanto em se perceber durante o dia. Facilita bastante poder deixar a porta aberta e o portão fechado, cada gato do seu lado. Os odores de todos se misturam na casa, a normalidade da presença do outro ocorre mais naturalmente… Até o dia em que as barreiras físicas não são mais necessárias e podemos evoluir para os próximos passos da adaptação!

O primeiro exemplar de barreira móvel que vi sendo utilizado nos vídeos de adaptação entre gato foi um simples pedaço de papelão, com uma fresta pequena cortada na parte inferior. É eficiente, mas apenas se são duas ou mais pessoas se dividindo entre manejar a barreira e aplicar os exercícios entre os gatos.

DIY-Portão-adaptação-Papelão

Contudo, acredito que não é a melhor opção quando existe uma situação de agressividade extrema, já que o papelão pode ser facilmente transposto por um gato decidido a atacar. Quando eu fiz a primeira versão do meu portão, utilizando papelão, uns pedaços de uma embalagem rígida e tela plástica, foi exatamente isso que ocorreu. Na primeira tentativa, Irá pulou, me derrubou com papelão e tudo e conseguiu atacar Totí 🙁

Adaptação difícil - pulo Irá

Depois eu vi vários exemplos da utilização do portão de proteção para bebês e/ou cachorros. Esse portão oferece mais segurança por ser bem mais estável. Pode ser fixado na porta do quarto sem o uso de furos e parafusos, além de já ser comprado pronto! Mas a falta de altura continua sendo um fator negativo no quesito segurança para os gatos e praticidade para os tutores. Vi que algumas pessoas completavam a parte de cima do vão da porta das mais diferentes formas: utilizando dois portões, um em cima do outro, placa de papelão, placas de acrílico, telas, grades, ou até mesmo pendurando um tecido ou toalha. Acho que esse sistema pode funcionar muito bem para a adaptação dos gatos, mas acredito que não seja a coisa mais prática do mundo ter que atravessar essas armações várias vezes ao dia.

DIY-Portão-adaptação-BabyGates

DIY-Portão-adaptação-CatGates2

Pesquisando mais um pouco, vi em alguns blogs estrangeiros umas versões de barreiras bem interessantes e que seria exatamente o que eu precisava. Apesar de ótimos, achei que não conseguiria executar sem a ajuda de um profissional. Além disso, os materiais também sairiam mais caros. Como pontos positivos, são totalmente seguros e parecem práticos de manejar tudo sozinha. Vale a pena você ver o passo a passo deles, para se inspirar. Os links de todos esses exemplos que falei estão nas Referências deste post.

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Essas questões todas me deixaram bem inquieta e por isso resolvi botar a mão na massa. A ideia era aprimorar a primeira versão que fiz da barreira móvel e transformá-la num portão que fosse suficientemente seguro, que permitisse a minha circulação sem muito esforço, favorecesse a iluminação e a circulação de ar da casa, fosse fácil de instalar, utilizasse materiais baratos e fosse fácil de executar.

Tudo bem, vamos dar o desconto de que sou arquiteta e adoro mexer em coisas, pesquisar, projetar e buscar soluções rsrsrs, mas garanto que as vantagens de se fazer uma barreira como essa superam as dificuldades para quem vive um processo de adaptação longo e difícil 😉

Então, vamos lá! Para fazer a minha versão de uma divisória para adaptação entre gatos, eu utilizei:

  • 01 Chapa de fibra de madeira (Eucatex, Duratex, Brasfibra, etc.), com 3 mm de espessura e dimensões de 2,130 x 2,750 m;
  • Serra tico-tico, serra circular ou serrote manual;
  • Furadeira;
  • Chaves de fenda;
  • Grampeador para tapeçaria e grampos de 8 mm;
  • Tela plástica para galinheiro nº 05 (1,0 metro basta, pois tem 1,50 de largura);
  • 03 dobradiças simples para móveis, com parafusos correspondentes (escolhi as menores e mais baratas);
  • Parafusos cilíndricos de 10 mm, porcas e arruelas (usei os que tinham disponíveis em casa, sem me preocupar em manter um padrão);
  • 01 m de velcro em fita, com 5 cm de largura.
  • Custo estimado R$ 110,00 – considerando o tempo que permaneceu instalado e a sua importância no processo, valeu muito a pena!
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Leve este plano de corte para a madeireira

Infelizmente a maioria das madeireiras só trabalha com cortes retos, ou seja, você vai obter as placas dos tamanhos corretos, mas as partes vazadas do portão você deverá cortar com uma serra tico-tico ou uma serra circular.

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Atenção: muito cuidado ao manusear esse tipo de ferramenta! Geralmente os gatos se afastam com o barulho, mas mesmo assim a utilização de ferramentas cortantes requer bastante atenção e zelo. Dá mais trabalho, mas é também possível cortar as partes vazadas das placas de fibra de madeira com um serrote manual, fazendo o acabamento das bordas com lixa fina para madeira. Tive a ajuda do meu amigo Rod, dindo de Jaguá, para fazer esses cortes 🙂 

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As partes do portão são montadas iguais, mudando apenas as dimensões das partes e a sua fixação. Vamos fazer um “sanduíche” com a tela plástica entre as placas de fibra de madeira, unindo-as com os parafusos cilíndricos, aduelas e porcas. Uma vez montadas, a parte de cima deve ser fixada com as dobradiças e a parte de baixo parafusada fixa na aduela da porta (utilize a furadeira e chaves de fenda).

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O fechamento do portão foi feito com as faces da fita de Velcro grampeadas diretamente na aduela e no portão. O Velcro é forte o suficiente para manter o portão fechado e ao mesmo tempo é bem prático para abrir e fechar no dia a dia.

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Pensando em minha mobilidade no dia a dia e considerando que o campo de visão inicial dos gatinhos é próximo ao chão, achei melhor fazer um portão bi partido, com a parte de baixo fixa e a de cima móvel. Durante os exercícios, eles poderiam se enxergar nessa altura, mas o reflexo de correr em direção ao outro é frustrado por um obstáculo fixo que deve ser saltado, dando tempo ao outro de encontrar uma rota de fuga. Além disso, às vezes Irá chegava a se atirar contra a grade a toda velocidade, então a barreira precisava ser bem fixa e resistente. A tela plástica é forte, maleável e não machuca.

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Bem, acredito que a esse ponto vocês devem estar se perguntando: mas o gato não é capaz de escalar essa grade ou simplesmente pular por cima do portão? Bem, sim rsrsrs. Eles são capazes de transpor facilmente essa barreira. Quando projetei esse portão, pensei especificamente na realidade que vivo aqui em casa. Considerei aspectos como a minha capacidade e possibilidade de monitorar e habilidade em manejar a convivência deles através da barreira, os costumes e características de cada um dos meus gatos, a minha rotina, as limitações de espaço do apartamento onde moro… Portanto, se você optar por fabricar uma barreira para ajudar no seu processo, avalie as necessidades e características específicas dos seus gatos e da sua casa, pondere as suas possibilidades… e faça os ajustes necessários para melhor lhe atender.

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No meu caso, aproveitei para instalar o portão quando retornei Totí para o isolamento total, com a porta do quarto totalmente fechada. Durante um tempo, a porta fechada mais o portão formavam uma barreira dupla e intransponível. Jaguá e Irá tiveram tempo para se acostumar com a presença do portão e para fazer as suas tentativas de transpor a nova barreira, sem sucesso. Com o tempo, passaram a respeitar aquele limite naturalmente. A porta só era aberta para a minha passagem e para fazer os exercícios de alimentação em conjunto, utilizando apenas o portão como barreira. Primeiro sem e depois com contato visual entre as duas.

Nesse meio tempo, durante os rodízios entre Irá e Totí, experimentei trocar as duas de lugar definitivamente. A personalidade de Irá sempre foi tímida e reclusa. Ela adora se entocar e dormir o seu sono profundo. Ao mesmo tempo, Totí já era grandinha e queria explorar a casa e brincar com o irmão. Então, quando eu estava em casa, ficava com Irá no quarto e podia deixar a porta aberta, utilizando só o portão como barreira e podendo deixar o quarto arejado.

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Nas raras ocasiões em que recebia visitas, se fosse necessário, retirava a parte de baixo e abria a de cima para reintegrar os espaços. Nesses momentos Irá sempre prefere ficar escondida debaixo de minha cama, então ela ficava isolada em meu quarto, de porta fechada, quietinha e tranquila, como ela gosta.

Com o passar do tempo, vivíamos assim, muito bem. Irá seguia morando no quarto, mas as barreiras visuais foram aos poucos se extinguindo. Até o ponto onde vivíamos com o quarto de porta aberta o dia todo e portão fechado sem nenhum isolamento visual. Praticamente uma “barreira psicológica” entre as duas. Eu saía pra trabalhar, passava finais de semana fora e até viajei algumas vezes por períodos de até uma semana e as deixava assim, separadas só pelo portão (Tio Beco de cat sitter rs).

Mantive a rotina de rodízios e exercícios entre elas e criamos a nossa “vida normal” em torno do portão. E assim vivemos por cerca de 1 ano e meio, talvez um pouco mais. Consegui conviver pacificamente com ele, incorporei ao cotidiano da casa e dos gatos sempre tendo em mente o objetivo de retirá-lo dali. Até que finalmente senti que era hora de eliminar definitivamente as trincheiras e começar a nova fase da adaptação, com todos aprendendo a viver em conjunto, num ambiente totalmente sem barreiras.

Portanto, amigos, meu conselho é: mãos à obra! Chama a galera, aluga o sogro, liga pra aquela amiga que topa tudo. Tirando a compra e corte do material, em uma tarde dá pra montar e instalar, mesmo sozinha. Analise a situação e as características dos seus gatos, reconheça as necessidades do seu espaço, use a criatividade, planeje e instale a sua divisória ideal, que vai ajudar muito na condução do processo de adaptação dos seus gatinhos!

Até mais!

<3

*Crédito nas imagens

Texto, fotos e Ilustrações: Marla.

Referências:

http://jacksongalaxy.com/

www.catbehaviorassociates.com/

http://www.purritos.com/blog/archives/tag/diy-cat-gate

http://www.purritos.com/blog/archives/2597

https://pethelpful.com/cats/Build-a-free-standing-cat-dog-pet-gate-with-virtually-no-tools

http://maxshouse.com/introducing_cats.htm

http://maxshouse.com/introducing_cats_the_barrier.htm

http://www.thelovelyside.com/2015/04/diy-cat-barrier-for-under-100-see.html

https://br.pinterest.com/FelineBehavior/indoor-cat-barriers/

http://www.roverpet.com/dogs_cats/cat-gate.html

https://thecatsite.com/

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20 thoughts on “Portão para Adaptação de Gatos: como e por que fazer!”

  1. Rafaelle Alves de Melo

    Tenho um blindex de vidro que faz divisória com a sala e a varanda. Será que posso usar para adaptação ou tem que ser necessariamente esse portão?

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Oi, Rafaelle!

      Pode usar o blindex, mas primeiro coloque uma barreira visual sobre ele, como uma cortina, um tecido ou uma cartolina. O tecido ou cortina pode ir sendo aberto aos poucos para fazer a adaptação visual entre eles. Se for usar uma cartolina presa ao vidro, pode ir abrindo uns buraquinhos ao longo do tempo para permitir o contato visual controlado e gradual. O importante é vc fazer o processo de “revelação” visual aos pouquinhos, abrindo brechinhas de acordo com o estado emocional deles, devagarinho e sem pressa, respeitando o ritmo de aceitação dos gatos.

      Boa sorte!

      Reply
  2. Simone

    Estou com uma gata totalmente isolada do meu gato desde 2020. Com a pandemia passei a fazer home office e minha gata adotada no ano anterior, que já não se dava muito bem com meu gato, passou a apanhar dele depois que fiquei em casa. Depois de novas tentativas de adaptação frustradas e uma briga séria que resultou numa corrida ao veterinário este recomendou isolamento total. Desde então estou nessa rotina de sempre manter um deles preso. O próprio vet recomendou um portão na escada já que moro num sobrado e adorei seu projeto. Vou ver se consigo um profissional pra fazer algo semelhante pra mim, pois minhas habilidades manuais são próximas de zero rs. Parabéns pelo seu projeto e espero poder remover o portão no futuro

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    1. gatinhosproblema

      Oi, Simone!

      faça sim! Vc vai ver como o portão é uma ferramenta que vai ajudar no seu processo.
      Minha dica pra vc é: no começo use o portão com a visão totalmente fechada para evitar que elas se vejam por um tempo. O objetivo é fazê-las relaxar, “esquecer” da presença da outra (elas vão continuar sabendo pelo olfato e audição, mas para o gato essa é a melhor maneira de se acostumar com a presença do outro). E aos pouquinhos vc vai liberando a visão. É assim que, com o tempo, o portão pode deixar de ser necessário.
      Boa sorte no seu processo e vá sem pressa!

      Um abraço,

      Marla

      Reply
  3. Nathalia de Almeida

    Oi Marla! Genial o seu site, amei demais ^^ muito necessário! Eu tô vivendo uma situação bem complicada com os meus gatos desde fevereiro de 2021, tenho dois gatos que costumavam ser muito amigos desde o nascimento (são irmãos), depois que fizeram um ano começaram a se estranhar e a brigar muito de se machucar mesmo, então comecei a deixá-los em cômodos separados (e até hoje é assim), castrei os dois (pois me disseram que ia resolver as brigas, fora os outros benefícios da castração), no entanto, 5 meses depois continua a mesma coisa. Eu amei a ideia dessa porta, vou fazer, mas estou com uma dúvida, o velcro é forte o suficiente pra impedir que os gatos puxem a porta (pela tela), e assim abram a porta? Porque gatos quando querem sair de um lugar ficam com uma força sobrenatural kkk

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Olá, Nathalia!

      Muito obrigada!
      Sobre o velcro, eu usei aquele mais largo e em uma quantidade que foi suficiente para conter meus gatos. No início eu testei a segurança mantendo a porta fechada por um tempo e observei tudo o que Jaguá e Irá fizeram do lado de fora para tentar abrir. Fui ajustando té chegar na quantidade de velcro que fosse suficiente. Além disso, com o tempo eles também foram perdendo o interesse em tentar abrir. De qualquer foram, sugiro que você teste o velcro, mas também outras opções de fechamento, como um ferrolho, por exemplo. Para mim, os dois aspectos mais importantes para um portão de adaptação entre gatos deve ser a segurança para os gatos e a praticidade para o tutor!
      Boa sorte com seus filhotes e seu portão!

      Um abraço,

      Marla

      Reply
  4. Gilberto

    Fiquei curioso.
    Deu certo o processo de adpatacao de seus gatinhos?
    Estamos vivendo (há 2 anos) situação semelhante com 3 gatinhas. Duas delas são alfa e nao se dão bem.

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Oi, Gilberto!

      Deu certo sim! Muito trabalho, estudo e dedicação!

      Abraços,

      Marla

      Reply
  5. Eloan

    Olá, tudo bem?
    Estou vivendo uma situação horrível com meus gatos, dois machos que se amavam e dps da castração um deles está brigando mto, desde então separei os dois e vivem um no quarto outro na sala. O estranho eh que eles se gostavam tanto…
    estou mto triste pq to vivendo um inferno pra separar eles dois, acabou saindo tão caro a castração e ainda to com esse problema p resolver…

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Oi, Eloan

      Infelizmente isso pode acontecer! E é até bem normal, na verdade. Eles precisam passar por um processo de reintrodução.
      Siga esse passo a passo com muita calma, observando com atenção todas as reações deles.

      https://gatinhosproblema.com.br/2017/02/14/introducao-reintroducao-e-adaptacao-de-gatos-passo-a-passo/

      Além disso, procure fazer modificações no ambiente da sua casa, atendendo aos 5 pilares descritos nesse post:

      https://gatinhosproblema.com.br/2018/04/04/enriquecimento-ambiental-1-necessidades-ambientais/

      Abraços,

      Marla

      Reply
  6. Cintis Marassi

    Estou passando por uma adaptação difícil. Tenho 3 gatas e acolhi uma quarta, adulta que apareceu na minha rua muito machucada. Quando ela se recuperou e após ser castrada, comecei a adaptação que tem sido difícil não pelas minhas gatas, mas pela nova. Até mandei um email para você, mas não vou desistir

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Oi, Cíntia!
      Parabéns pelo acolhimento.
      Já vi a sua mensagem!
      Abraços!

      Reply
  7. Juliana Fantoni

    Olá, bom dia, tudo bem? Estou vivendo uma situação muito parecida com a sua. Em todos os sentidos. E fiquei tão feliz em encontrar suas dicas e experiências. Tenho certeza que com elas vai ser possível concluir a adaptação das nossas gatinhas. Ainda que lenta. Vejo uma luz no fim do túnel.
    Já estava ficando desesperada atrás de soluções, profissionais, dicas e técnicas que só funcionavam para os outros, menos por aqui. Muitíssimo obrigada!!! Adorei!

    Reply
    1. gatinhosproblema

      Oi, Juliana!
      Poxa, que bom! Fiquei feliz que pude ajudar de alguma maneira.
      Estou sempre por aqui!
      Um abraço!

      Reply
  8. Marcia

    Estava procurando formas de dar mais qualidade de vida, pois o local onde me mudei não posso deixar eles soltos, mas quero que ele possam sentir a brisa o sol
    Obrigada por compartilhar
    Deus a abençoe

    Reply
  9. Camila

    Adorei a sua sugestão *.* no meu caso tenho 3 gatinhos e sabado vai vir morar com a gente a minha cachorra (porte medio e relativamente brava) dai estou pesquisando formas de acostumar todos juntos… infelizmente não disponho de tempo, então estou procurando loucamente formas seguras de fazer isso… Mas muito obrigada pela dica, vou estudalas com carinho ^^

    Reply
      1. natalia

        Tenho duas gatas, umatigrada e uma amarelinha! Quando adotamos a amarela, tínhamos um outro siamês, já falecido! Como moramos em um apartamento quarto e sala não tinha como isolar ninguém! E todo mundo se adaptou em uma semana! Amanhã chega nossa terceira menina, espero que seja de boa de novo!

        Reply
        1. gatinhosproblema

          Que maravilha, Natalia! Que bom que a adaptação deles foi rápida! Meu sonho! kkkk

          Para a sua nova filhota, siga o passo a passo da adaptação para que tudo dê certo com ela também. Qualquer dúvida, pode escrever para contato@gatinhosproblema.com.br.

          Um abraço!

          Reply

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