Irá

Pensando em adotar mais um gatinho… o que pode acontecer?

Quando decidi adotar minha segunda gata, nem imaginava que existiam tantas particularidades e questões a serem observadas e consideradas sobre personalidades, técnicas e exercícios para adaptação entre gatos.


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Resolvi adotar uma gatinha adulta e castrada para fazer companhia ao meu gatinho Jaguá.

#2

Irá é uma gatinha tímida e antissocial que se dá bem com o irmãozinho, mas, ao ganhar uma nova irmãzinha, revelou-se uma gata extremamente agressiva e territorialista.

#3

Apesar dessa transformação, ela também passou a ser uma gatinha muito mais companheira e carinhosa comigo!


Sabem aquelas historinhas onde uma princesa linda que vivia feliz em seu castelo encantado, de repente vira uma princesa maligna e vingadora que precisa defender o seu reino do exército invasor? (Qualquer semelhança com a Malévola não é mera coincidência rsrs) Mas esse bem que poderia ser também um resumo da história da minha linda gata chamada Iraci, ou simplesmente Irá.

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Irá veio pra mim através de um grupo de proteção de gatinhos de rua, que atua numa cidade vizinha. Jaguá já estava um mocinho, então decidi que finalmente era hora de dar a ele uma companhia. Pensando em seu perfil dominante, grosso e mandão, fiquei com medo de adotar um filhotinho. Então me decidi pelo perfil de uma gata adulta, castrada, que tivesse personalidade pra aguentar toda a energia do irmão.

A foto de uma gatinha com olhar blasé e usando uma máscara, passou em minha timeline com um anúncio de adoção e chamou a minha atenção. Logo me candidatei. Alguns dias depois, recebi o delivery mais encantador do mundo. Quando a protetora abriu a caixa de transporte, pensei que estava diante de uma miragem! Nunca tinha visto uma gata com aquelas cores e manchas, ela era tão branquinha e os seu olhos azuis eram num tom meio índigo… Assinei o termo de adoção ainda em transe, me despedi e agradeci a moça que me trouxe aquele presente tão lindo.

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Minha princesa foi se estabelecendo em seu novo território, conhecendo sua nova família. Irá nunca ligou muito para mim. Eu tinha sido avisada pela protetora que ela dificilmente seria uma “gata de colo”. Ela é tímida e antissocial, não gosta de bagunça. Adora ficar quietinha no canto dela, dormindo muito e sendo linda – coisa que eu poderia aceitar tranquilamente <3

A relação com seu irmão Jaguá sempre foi “entre tapas e beijos”: se respeitam muito e adoram brincar de correr e brigar. Percebia que muitas vezes ela tentava se aproximar do irmão para dormir ou dar banho e Jaguá sempre respondeu com alguma grosseria de gato. Ela tinha que chegar bem de mansinho quando ele estava dormindo pra poder encostar a patinha em alguma parte do corpo dele. Era engraçado, mas dava uma pena da bichinha! Eu jurava que ela precisava de uma irmãzinha bem fofinha pra poder dormir de conchinha. Jurava.

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Porém, quando Totí chegou, tudo virou de cabeça para baixo em nossas vidas. Jaguá e Irá reagiram totalmente diferente do que se poderia esperar. O oposto, na verdade. Enquanto Jaguá cumpriu direitinho o passo a passo de adaptação, Irá revelou um lado inimaginável. Passou a apresentar raiva extrema, vivia de espreita na porta do quarto onde Totí estava isolada temporariamente, pronta para o ataque a qualquer momento. Era muito triste de ver e impossível de conter esse sentimento nela. Foi realmente desesperador!

Por outro lado, com todo esse processo de adaptação e exercícios de convivência que passamos a fazer desde então, ela finalmente criou uma relação de proximidade, amor e confiança comigo e hoje é a gatinha de colo que sempre sonhei

Acompanhe nossos próximos posts e conheça mais sobre a minha princesa, as suas mudanças de comportamento, os exercícios que fazemos, as suas evoluções e revoluções!

<3

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One thought on “Irá”

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