Guia Definitivo do Enriquecimento Ambiental (Parte 1): as necessidades ambientais

Jaguá adora uma caixa

Certamente você já ouviu falar por aí de Enriquecimento Ambiental para gatos. Mas você sabe exatamente o que é e para o que serve essa técnica? Aliás, você sabe dizer se o que você já fez em casa está realmente funcionando como Enriquecimento Ambiental?

Pensando nisso, preparei para vocês o Guia Definitivo do Enriquecimento Ambiental. Uma série de posts onde eu vou explicar passo a passo todos os aspectos dessa importante ferramenta para o bem-estar físico e mental dos nossos gatinhos.


#1

Enriquecimento Ambiental para gatos vai muito além de colocar prateleiras e arranhadores em casa. Tem a ver com criar um espaço onde os gatinhos possam de fato expressar seus comportamentos naturais.

#2

Cada espécie animal tem o seu rol de necessidades ambientais e por isso é importante conhecer os aspectos que fazem do gato esse bichinho maravilhoso que tanto amamos.

#3

Os estudiosos do Comportamento Felino estabeleceram cinco pilares básicos para nortear o Enriquecimento Ambiental em nossas casas, atendendo as necessidades ambientais de nossos gatinhos.


Atualmente temos sido agraciados com inúmeras marcas e opções de mobiliário para gatos, com prateleiras, torres, tocas, arranhadores, brinquedos em geral, fontes de água, comedouros… É uma festa!

Mas ao mesmo tempo em que estamos tendo acesso a tantas opções, não é raro ver alguém comentar: “instalei várias prateleiras, mas minha gata não está nem aí” ou “meus gatos nunca usam o arranhador que comprei, eles preferem o braço do sofá” ou “meus gatos não dormem na caminha cara que comprei, mas dormem na caixa de papelão em que a cama veio”… Vocês já pensaram por que isso acontece? Vou dar uma dica para começar: não é porque nossos gatinhos são chatos, exigentes, ou pirracentos rsrsrs.

Precisamos antes de tudo entender a natureza do animal “gato”, para depois focarmos no(s) indivíduo(s) felinos que temos em casa. Pois o Enriquecimento Ambiental, de fato, só irá funcionar, se ele for feito para atender as necessidades ambientais do(s) seu(s) gatinho(s) especificamente.

Sendo feito dessa maneira, a técnica é uma das ferramentas mais importantes e acessíveis a todos os tutores de gatos não só para melhorar a qualidade de vida como um todo, mas também para ajudar a resolver problemas comportamentais graves.

Este post traz a Parte 1 dos conhecimentos necessários para a correta aplicação das técnicas de Enriquecimento Ambiental. Vamos falar sobre as necessidades ambientais dos gatos: quais são e como as atender corretamente.

Toda espécie animal se relaciona de uma determinada maneira com o território que ocupa. Não só em busca da sobrevivência, mas de poder viver de forma plena. Quando trazemos esse conceito para a realidade dos animais de estimação, podemos proporcionar aos nossos amados bichinhos a possibilidade de expressar seus comportamentos mais naturais.

Conhecer as necessidades ambientais dos nossos gatinhos e compreender o comportamento associado a elas reduz a incidência de comportamentos indesejáveis e distúrbios relacionados ao estresse, independentemente do estilo de vida que eles levam. Não conhecer e, portanto, não atender essas necessidades dos nossos gatinhos pode realmente interferir em sua qualidade de vida, além de poder criar ou dar continuidade a situações muito frustrantes para o tutor.

Tem gente que tem amor e boa vontade suficientes para ir “empurrando o problema com a barriga” e vivendo eternamente numa situação de stress muito longe do ideal com os seus gatinhos. Mas a realidade é que os problemas comportamentais são a principal causa de “devolução”, abandono e até mesmo de pedidos de eutanásia de muitos gatinhos mundo afora.

Por isso, atender as necessidades ambientais de um animal de estimação não é algo opcional. É obrigação de todo tutor responsável. Eu sempre digo: um tutor bem informado é o início de uma linda relação com qualquer espécie de animal de estimação. O animal nunca será um fardo. E os problemas, por mais difíceis que sejam, podem ser resolvidos na esfera do amor e não do desespero.

O Gato

Antes de começarmos a falar das necessidades ambientais dos felinos domésticos, precisamos conhecer os aspectos que fazem esse pequeno animal ser o que é. Vimos aqui que o gato doméstico (Felis catus) é, em sua natureza, um caçador solitário. Ele é um carnívoro exclusivo, que vive de pequenas caças, grandes o suficiente para caber em sua boca. Como não há o que dividir com os outros, não há sentido em manter relação com outros da mesma espécie, a não ser para reprodução.

As oportunidades em que os gatos exprimem comportamento de grupo de forma natural são, na maioria das vezes, em colônias onde as fêmeas dividem os cuidados com os filhotes. Uma vez que os filhotes se tornam jovens e capazes de se sustentar da própria caça, tomam o seu rumo individualmente. Isso ocorre por volta dos quatro meses de idade, junto com o início da maturidade sexual. O comportamento social do gato depende de fatores como abundância de recursos, qualidade ambiental e empatia entre os membros dos grupos. 

Cinzel e Zoiúda são mãe e filha e dividem recursos abundantes em nossa colônia

Na natureza, o nosso amado caçador solitário é também uma presa em potencial. Então ele também está sempre em alerta para os perigos. O seu território terá rotas de fuga, esconderijos e pontos de observação devidamente mapeados.

Geralmente os gatos dividem algum território, seja na rua, no campo ou em casa. Mas não fazem questão de se encontrar, especialmente se for para brigar. O gato realmente prefere comer e dormir tranquilamente a entrar em conflito com outro gato. Para garantir a distância desejada, os gatos se comunicam através de tipos diferentes de marcações nos ambientes, além de diferentes posturas e expressões faciais.

Os gatos marcam os locais esfregando o rosto ou corpo em objetos, arranhando, “amassando pãozinho”, borrifando, urinando e até defecando. Durante essas marcações eles depositam feromônios, que são substâncias químicas que deixam mensagens específicas para o próximo gato que por ali passar. Dessa maneira, podem ajustar a convivência em um mesmo território, evitando os encontros indesejáveis ou escolhendo se socializar com os outros gatos da área.

Arranhar é, antes de tudo, se comunicar

Em sua longa e íntima relação com a espécie humana, o gato doméstico desenvolveu a capacidade de conviver em grupos, que direta ou indiretamente dependem de nós para sobreviver. Sejam em colônias de gatos urbanos (ferais, ariscos ou domesticáveis), em bandos em áreas rurais, ou até dentro de nossas casas (sendo tratados como reis <3), eles se mantém em grupo perto de nós por dois simples motivos: ou porque eles têm certeza de que há recursos suficientes e frequentes para todos, e/ou porque são, literalmente, “obrigados” a dividir o território por nós, que praticamos tutoria responsável, ou seja, mantemos nossos gatos totalmente indoor.

Tenham certeza que os gatos que vivem numa casa com acesso à rua, se encontrarem um ambiente melhor nas redondezas, eles irão migrar. Não é à toa que tantas pessoas “dividem a guarda” dos gatos dos vizinhos, que vão comer e dormir nas casas dos outros, às vezes ficando por dias ou até permanentemente. E o que é um “ambiente melhor” na visão de um gato? É simplesmente o local onde ele tem as suas necessidades ambientais atendidas.

As necessidades ambientais

Quando resolvemos trazer para casa um gatinho de estimação, o que esperamos dele? Certamente, que nos tragam muita alegria e amor, que tudo seja maravilhoso. Mas já parou para se perguntar o que ele espera de nós?

O mínimo que ele espera é que a gente ao menos garanta a sua sobrevivência. Mas o que ele quer mesmo é que a gente lhe dê um ambiente onde ele possa circular livremente, descansar tranquilamente, comer, beber e ir ao banheiro regularmente e brincar alegremente, arranhar, pular, subir, correr, se esconder… Ser um gato, simplesmente.

Os estudiosos do Comportamento Felino perceberam que realizar ajustes no ambiente de forma a responder aos instintos mais básicos da natureza do gato doméstico trazia enormes benefícios à qualidade de vida, especialmente para os que vivem indoor ou que estão em situação de confinamento, como em quarentena ou em internamento hospitalar. Daí se desenvolveu o conceito de Enriquecimento Ambiental.

Todo projeto de Enriquecimento Ambiental deve ser estruturado em cinco pilares, atendendo às cinco necessidades ambientais do “bicho gato”. Ou seja, como trazer para a nossa casa os elementos que ele busca instintivamente em um território para chamar de seu!

Enriquecimento Ambiental

Pilar 1

Fornecer um lugar seguro

Como já sabemos, os gatinhos são animais que podem viver muito bem sozinhos ou em grupo. Mas como eles caçam sozinhos, a sua relação com o território envolve sempre o estado de atenção aos perigos, procurando sempre evitá-los. Todos os sentidos do gato são direcionados a detectar ameaças no ambiente, percebendo cheiros estranhos, ruídos altos ou estranhos, objetos desconhecidos, além da proximidade de animais desconhecidos e de outros gatos.

 

Jaguá adora uma caixa

 

Em sua vida com os humanos, os perigos e ameaças a paz são diferentes, mas não menos estressantes. Ser atacado por outro gato ou um cachorro, ou de ter o rabo puxado pelo filho da vizinha, a visita que chega falando alto… Os gatinhos precisam ter locais para poder se afastar desse tipo de situação. Então para eles é essencial que em seu território existem locais seguros, para que possam se esconder, observar, e também dormir tranquilamente.

Nessa categoria se encontram as tocas e os espaços verticais. Dependendo da personalidade do seu gatinho, ele vai se sentir mais seguro ou mais escondidinho num buraquinho ou lá em cima do armário, vendo tudo de cima.

Então vale deixar uma porta de guarda-roupa ou gaveta aberta de vez em quando, usar um cesto, ou caixas de papelão, toquinhas, casulos, etc. Vale usar a criatividade! O importante é que seja fácil do gato entrar e sair e que você possa alcança-los facilmente, caso seja necessário. Por isso é bom evitar que se escondam em baixo de algum móvel que seja difícil de ser movido, em buracos no forro do sofá, na estrutura do telhado da casa, etc.

Irá ama dormir em meu guarda-roupa

Quanto aos espaços verticais, também devem ser de fácil acesso, estáveis, de tamanho adequado e que ofereçam proteção antiderrapante. Os gatos vão preferir as prateleiras que levam a algum ponto de interesse, como a vista de uma janela, o topo de um armário.

Totí dorme tranquilamente nas alturas

É interessante também formar um circuito levando de um ponto a outro no ambiente de forma a criar um caminho alternativo na casa, com ao menos uma entrada e uma saída. Prateleiras muito concentradas em uma parede só, que não levem a um lugar de interesse ou que não tenham função de caminho dificilmente serão utilizadas.

Aventuras verticais, descanço e rotas alternativas no circuito de prateleiras

Pilar 2

Fornecer recursos múltiplos e descentralizados

Já sabemos que nossos fofinhos curtem ter privacidade. Então, se temos uma casa com mais de um gato, temos que prover locais de alimentação, fontes ou potes de água, caixas de areia, áreas de lazer e áreas de repouso, locais para arranhar, esconderijos e pontos de observação localizados estrategicamente e em número suficiente para que todos tenham a relação entre privacidade e socialização em equilíbrio.

Tudo para todos

Separar os recursos disponíveis para os gatinhos evita a concorrência e isso ajuda a reduzir o risco de doenças associadas ao estresse. Também pode ser uma maneira de estimular o comportamento natural do gato para exploração do ambiente e proporcionar atividade física.

Por outro lado essa multiplicidade e descentralização de recursos podem ser necessárias, mesmo tendo só um gatinho. Seja porque as distâncias são grandes, ou porque ele vive numa casa muito movimentada, ou tem um cachorro no caminho… Isso evita que o gatinho se sinta acuado ou amedrontado em ter que cruzar todo o ambiente para chegar à caixa de areia, se alimentar ou para beber água. Ele tem tudo que precisa onde está.

Pilar 3

Encorajar o comportamento predatório

Mesmo vivendo com a barriga cheia da melhor ração que podemos pagar, nossos gatinhos mantêm o seu instinto primal de caçador. Se tiver acesso a um quintal ou jardim, ele certamente um dia vai te presentear com um passarinho que ele caçou especialmente para te agradecer pelos seus serviços rs.

Modo de ataque: ativado!

Por isso é muito importante proporcionar diversos tipos de brincadeiras, com variedades de brinquedos e com intensidades e objetivos diferentes para exercitar o corpo e a mente. As brincadeiras podem ser dos gatos sozinhos com seus brinquedos, com os gatos entre si, com as pessoas e com outros animais da casa.

É também um ótimo momento para estimular a socialização positiva, criando ou reforçando os laços entre os gatinhos e seus parceiros de ambiente.

Quem vai primeiro?

Não fornecer aos gatos oportunidades para expressar seus comportamentos predatórios pode deixar o gatinho entediado ou frustrado. O stress pode levar a problemas como lambeduras excessivas, comportamento agressivo e até obesidade. Portanto, vamos brincar!

Pilar 4

Proporcionar interações positivas, consistentes e previsíveis entre pessoas e gatos

Na natureza o contato físico entre gatos ocorre com mais frequência entre mães e filhotes, entre cuidados e brincadeiras. Depois de crescidos, os gatos só mantêm o contato físico carinhoso se realmente tiverem empatia um pelo outro. Aí eles dormem juntos, se dão banho e se enroscam, tudo na maior fofura. A empatia também é a medida do gato para se interessar a interagir com os humanos. E cada um deles tem a sua forma própria de ser conquistado <3

Carinho na bochecha é tudo de bom

No geral, os gatos são animais sensíveis, a maioria não gosta de barulho e confusão. Preferem uma aproximação calma e gentil. Cada gatinho individualmente permite ou não as interações com os humanos. Se gostam ou não de ser tocados, escovados, carregados, se gostam ou não de brincar ou conversar com as pessoas, se gostam ou não de colo… Quando conhecemos as preferências individuais de cada um dos nossos gatinhos podemos estreitar ainda mais os nossos laços com eles.

Para os gatinhos, as expressões faciais e corporais são muito importantes para estabelecer a comunicação. Mais até do que os sons. A convivência com os humanos os fez aprender a miar para se comunicar conosco, mas eles também leem e entendem todas as nossas posturas e expressões. É interessante procurar manter-se no mesmo nível de onde está o gato, se abaixando ou se aproximando quando o gato estiver num nível mais alto que você. Evitar fazer contato visual “olho no olho” e dar tempo ao gato para cheirar as mãos e se familiarizar pode ajudar nessa aproximação.

A maioria dos gateiros já sabe que não se deve forçar a interação com os gatos. Isso serve não só para os primeiros contatos, como também para o dia a dia. Ao deixar que o gato venha até a gente, permitimos que ele expresse a sua curiosidade e vontade de explorar, ao invés de provocarmos receio, medo ou sustos. Ele se sente seguro quando pode prever e controlar os aspectos do ambiente e levar o seu dia sem grandes surpresas. Quanto mais previsível o cotidiano, mais segurança ele tem dentro do seu território.

Uma vez que o gatinho se deixa tocar, acariciar gentilmente as bochechinhas é a maneira mais fácil de conquistar o bichano. É nessa área do rosto que se encontram as glândulas de feromônios faciais que tem um significado de posse e sensação amigável. No entanto, se o gatinho se afastar, é porque para ele já deu! Então vamos esperar a próxima oportunidade rsrs.

Em uma casa onde existem mais de um gato, todos devem receber atenção individualizada, respeitando suas particularidades. Isso evita que eles se sintam inseguros em seu território. Mas não confundir com “ciúme”! Não tem a ver com “ela deu carinho a ele e a mim não” rs. Eles sabem que a qualidade de vida deles depende diretamente da qualidade da interação com a gente. O contato com o seu dono é um tipo de Enriquecimento Ambiental que atende a essa necessidade ambiental.

A importância da rotina e da consistência dos contatos humanos se dá porque os nossos caçadores solitários precisam se sentir com controle sobre o seu território. Na natureza, ele precisa conservar muita energia descansando, já que a caçada não pode dar errado. Ele tem que ter energia para se concentrar na espreita, para correr e saltar o quanto for necessário para conseguir abater a sua presa. Então ele precisa poder descansar não só o corpo, como a mente também. Se você mantém um ambiente onde ele sabe exatamente que horas tudo vai acontecer (rotina) e como vai acontecer (consistência) para ele é o ideal.

Pilar 5

Respeitar a importância do olfato do gato

Assim como os cachorros, o nariz do gato é um órgão super desenvolvido, com muitos milhões de células olfativas a mais que os nossos. Além disso, como já sabemos, a maior parte da comunicação entre gatos se dá por meio das marcações com feromônios.

Feromônios são substâncias químicas secretadas por glândulas ou excretadas nas fezes ou urina e que causam respostas fisiológicas e comportamentais em animais da mesma espécie. Elas são captadas pelo sistema olfatório acessório e processadas no sistema límbico (estruturas cerebrais relacionadas aos comportamentos emocionais).

Os gatinhos produzem inúmeros feromônios diferentes em seu corpo e os cientistas conseguiram identificar alguns deles e descrever suas funções. Dentre eles, os feromônios faciais, que são excretados por glândulas localizadas ao longo dos lados da boca, no queixo, bochechas e na testa.

Estes feromônios comunicam sinais ligados ao conforto e familiaridade com o espaço e os indivíduos. Assim também funcionam os feromônios produzidos nas glândulas presentes nos coxins plantares (almofadinhas) e na pele da região entre os dedinhos <3, que emitem mensagens químicas relacionadas à marcação territorial, quando eles arranham alguma superfície, por exemplo.

Então um ambiente livre de cheiros fortes, como cigarro, velas aromáticas, óleos essenciais (esses são especialmente perigosos), incensos e certos produtos de limpeza pode ajudar o gatinho a se situar no ambiente em relação aos outros gatos e poder ficar tranquilo em seu território.


GP-Enriquecimento-Ambiental-Necessidades-Ambientais-13

Quando oferecemos essa estrutura básica aos nossos bichanos, estamos proporcionando a eles maiores chances de ter uma vida cheia de paz e alegria. Cada pilar desses nos dá uma infinidade de possibilidades a serem trabalhadas, respeitando as individualidades de cada gato da casa e garantindo uma vida em grupo em equilíbrio e harmonia. Não era isso que queríamos quando trouxemos os gatinhos para casa?

É importante lembrar que mudanças no comportamento podem também estar associadas a problemas de saúde. Portanto, manter as visitas ao veterinário em dia é essencial para que possamos diferenciar o que pode ser um problema médico a um problema de origem comportamental e oferecer um tratamento adequado e mais eficaz.

Nos nossos próximos posts vamos conhecer os recursos de Enriquecimento Ambiental, aprenderemos a reconhecer os diferentes tipos de personalidade dos gatinhos e como podemos utilizar as técnicas de Enriquecimento Ambiental para atender às necessidades ambientais de cada um deles. Aguardem!

<3

Texto e fotografias: Marla

 

Referências:

 ELLIS, Sarah L. H. all. AAFP and ISFM Feline Environmental Needs Guidelines. Journal of Feline Medicine and Surgery (2013) 15, 219–230. www.catvets.com

 AAFP AND ISFM. Your Cat’s Environmental Needs – Practical Tips for Pet Owners. https://www.catvets.com/public/PDFs/ClientBrochures/Environmental%20GuidelinesEViewFinal.pdf

 ELLIS, Sarah L. H. Environmental Enrichment – Practical strategies for improving feline welfare. Journal of Feline Medicine and Surgery (2009) 11, 901–912. www.catvets.com

 GALAXY, Jackson e BENJAMIN, Kate. Catification: Designing a Happy and Stylish Home for Your Cat (and You!). NY, 2014.

 

 

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10 thoughts on “Guia Definitivo do Enriquecimento Ambiental (Parte 1): as necessidades ambientais”

  1. Gabriela

    Estou sofrendo com adaptação dos gatos. Tenho 1 gata que não aceita de jeito nenhum o novo filhote que já mora com nós a 3 meses.
    Ela come na presença dele, até ficam no mesmo ambiente, mas está constantemente querendo caça-lo.
    Já tentei readaptação, feliway, agora florais e nada da certo.
    Estou muito triste, me sentindo impotente.

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