Jaguá: como uma adoção de gato mudou minha vida

Adotei um gatinho recém-nascido!

Meu gatinho foi resgatado da rua quando era um bebezinho bem pequenininho. Ele transformou a minha vida e com ele comecei a conhecer sobre gatos e a aprender muitas dicas úteis, curiosidades e informações importantes.


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A história do meu gatinho Jaguá e como ele foi resgatado.

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O que tive que fazer para cuidar do meu bebê recém-nascido, mesmo sem ter experiência no assunto.

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Como o meu filhote transformou a minha vida.


Meu amado gato Jaguá. Sim, assim mesmo, com acento agudo no “a”, ao invés do “r”. Jaguaraci é o seu nome (depois eu explico rs). Um típico “sialata” (Siamês Vira-lata), com sua presença imponente e personalidade marcante! Meu filhote é falador, carinhoso, grosso, amoroso, fiel e mandão. Esse lindo menino de 3 anos e meio é o culpado de tudo hahaha! Ele que me transformou nessa crazy cat lady que vos fala, com muito orgulho!

Jaguá já chegou chegando em minha vida. Em um momento difícil e cheio de transformações, eis que me aparece esse micro bichinho recém-nascido precisando de ajuda (ou querendo me ajudar?). O “eu quero” saiu automaticamente rs.

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Bom, eu já amava os gatos, mas um amor platônico, já que todos ao meu redor, de família a amigos, tinham cachorros. Então na verdade eu não sabia nada sobre gatos e de repente estava com um filhotinho órfão precisando de uma atitude urgente.

Ele foi encontrado por minha querida amiga Aline, junto ao seu irmãozinho Téo, chorando desesperadamente numa calçada, sob o sol do meio dia. Ela não teve dúvidas e prontamente os resgatou. Téo ficou com Dona Cida e hoje é um meninão lindo e amado. Eu escolhi Jaguá por causa dos pezinhos brancos e também porque ele já estava ficando molinho e perdendo as forças. Não sabemos se foram abandonados ou se a mamãe gata estava com eles, mas ainda bem que a minha amiga agiu rápido!

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Corremos para a clínica veterinária mais próxima, onde os bebês foram avaliados, mas a veterinária foi bem clara: seria uma corrida contra o tempo e que nós deveríamos nos concentrar em alimentá-los apropriadamente e aquecê-los bastante. As chances de sobrevivência de filhotinhos órfãos como eles é bem pequena e as primeiras horas após o resgate são importantíssimas. Então comprei o leite substituto e uma seringa e depois fui para a internet, onde achei muitas dicas e informações úteis para se cuidar de um filhote de gato recém-nascido.

Jaguá tinha entre 3 e 5 dias de vida, no máximo. Seus olhinhos e orelhinhas estavam fechados e ainda tinha a cicatriz do umbiguinho <3 Levei aquele trocinho para casa e fiquei me sentindo meio embasbacada e meio desesperada, mas com um desafio difícil e delicioso a vencer pela frente. Dali em diante, eu o levei comigo para todos os lugares em sua caixinha de sapatos toda forradinha e aconchegante. Ele tinha que tomar seu leitinho de 2 em 2 horas, tinha que ser estimulado para fazer xixi e cocô, tinha que ser aquecido… e principalmente, precisava ser muito amado, para entender que sua mamãe era bem diferente da que ele estava programado para reconhecer, mas que ele podia confiar e também amar <3 <3 <3

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Então meu filhote lindo cresceu e tem certeza absoluta que sou a mãe biológica dele. Ainda não achei o momento certo para lhe contar que é adotado hihihi! Além de alegrias, sustos, risadas, lágrimas, mordidas na canela e arranhões nos braços, esse gatão me proporciona um amor enorme e indescritível. A presença de Jaguaraci em minha vida mudou todas as minhas perspectivas, planos, conceitos, atitudes e objetivos. Jaguá mudou para sempre o meu destino.

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Acompanhe nossos próximos posts, onde vou contar mais sobre a história de Jaguá e tudo que ele me ensina até hoje em sua vida de gato!

<3

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